COMPETIÇÕES JÚNIOR
As competições robóticas destinam-se a promover o espírito inovador, empreendedor nas crianças e jovens através de métodos ativos de ensino, assim como a aquisição de competências transversais, divulgando também esta área junto do publico em geral.
Nesta competição, um robô autónomo deve seguir uma linha preta enquanto supera diferentes dificuldades numa pista modular formada por lajes com padrões diferentes. O chão é branco e as lajes estão em níveis diferentes ligadas por rampas.
Responsáveis
Arezki Chellal – CeDRI / IPB | arezki@ipb.pt
Rebeca Kalbermatter – IPB | kalbermatter@ipb.pt
Nesta competição, um robô precisa procurar vítimas num labirinto. O robô não deve encontrar o caminho mais rápido através do labirinto, mas deverá explorar ao máximo todos os caminhos do do labirinto. O robô receberá pontos para cada vítima encontrada e entregará um kit de resgate próximo à vítima. O robô deve evitar ainda áreas com piso preto.
Responsáveis
Carlos Amorim – CENFIM | carlozamorim@gmail.com
João Moreira – Universidade do Porto | jprmoreira@gmail.com
André Amorim | andreamorim112@hotmail.com
Novidade!!! Este ano está disponível um novo escalão para as equipas que pretendam utilizar Kits Comerciais de Robótica. Não percam a oportunidade de participar e de experimentar o Mundo da Robótica.
A prova First Challenger pretende desafiar os estudantes das escolas básicas, secundárias e profissionais, para a sua primeira experiência no mundo da robótica, em particular no Festival Nacional de Robótica. A prova irá permitir preparar as equipas para que no futuro, possam participar nas provas de qualificação para o RoboCup Junior
A prova encontra-se dividida em 3 níveis, em que a complexidade/desafios da mesma vai incrementando a cada nível (Nível I, II e III). Esta abordagem irá permitir que cada equipa possa ajustar a sua participação em função do nível de maturidade/conhecimentos que tem de robótica.
Responsáveis
Vitor Cerqueira – ISEP | vitor.cerqueira@academiarobotica.pt
O FreeBots é uma competição que pretende desafiar a comunidade de investigação e desenvolvimento, a nível mundial, a apresentar os seus resultados de investigação, sob a forma de uma apresentação técnica e de uma demonstração pública. O âmbito das demonstrações abrange robôs físicos (um ou mais), móveis ou não, terrestres, aquáticos ou aéreos.
Cada demonstração será avaliada por um júri, composto por personalidades com uma forte ligação à robótica, relativamente à sua: qualidade técnico-científica, potencial de aplicação, a capacidade de apresentar a solução ao público, e a qualidade e o sucesso da demonstração. A equipa com a classificação mais elevada será declarada vencedora da competição.
As regras de participação foram adaptadas das publicadas oficialmente em http://rm.isr.ist.utl.pt/documents/62 e de acordo com o descrito abaixo para FNR’2022.
Regras
Durante a competição, cada equipa tem que:
(1) Efetuar uma apresentação técnica (10 min) do seu projeto, incluindo um vídeo de demonstração e responder a perguntas técnicas do júri;
(2) Efetuar uma apresentação não-técnica curta em conjunto com uma demonstração pública (20 min), respondendo simultaneamente a desafios lançados pelo júri/público.
Avaliação
A avaliação efetuada pelo júri nas duas etapas deve seguir os seguintes critérios:
A. Qualidade técnico-científica da proposta, avaliada com base na apresentação técnica para o júri. Ponderação = 30%
B. Potencial de aplicação, avaliado com base no desempenho global da equipa. Ponderação = 20%
C. Capacidade de apresentar a solução ao público, avaliada com base na forma como a apresentação não-técnica foi realizada pela equipa. Ponderação = 20%
D. Qualidade e sucesso da demonstração, avaliada com base na demonstração pública. Ponderação = 30%
Responsáveis
Brígida Mónica Faria – Instituto Politécnico do Porto | monica.faria@ess.ipp.pt
Cláudia Rocha – INESC TEC | claudia.d.rocha@inesctec.pt
A prova OnStage (anteriormente designada por Dança) desafia as equipas a desenvolver uma performance de palco criativa, usando robôs autónomos que eles projetaram, construíram e programaram.
O objetivo é criar uma performance robótica de 1 a 2 minutos, que usa tecnologia para envolver o público. O desafio não tem propriamente limites, pois inclui toda uma gama de apresentações possíveis, como por exemplo, a dança de robôs, a narração de histórias, teatro com robôs ou uma instalação de arte. A apresentação pode envolver música, mas isso é opcional.
As equipas são incentivadas a serem criativas, inovadoras e divertidas, tanto no design dos robôs como no desempenho geral em palco. A apresentação pode envolver até dois membros da equipa em palco, ao mesmo tempo, mas isso é opcional. A ênfase deve estar no desempenho robótico e não nos executores humanos.
Todos os membros da equipe devem ter entre 14 e 19 anos (idade a partir de 1º de julho).
As equipas são avaliadas nas seguintes áreas: demonstração técnica, entrevista técnica, desempenho OnStage e uma descrição técnica dos robôs.
Responsáveis
Rui Baptista – Escola Secundária de Barcelinhos | ruivcbaptista@hotmail.com
A competição RoboCupJunior Rescue Simulation proporciona uma oportunidade de aprendizagem excelente com uma plataforma desenvolvida recentemente (Webots-Erebus). O robot virtual tem de explorar e mapear um labirinto com diferentes divisões, bem como identificar as vítimas ao longo do trajeto. As regras são muito semelhantes à prova RCJ Rescue Maze, com a extensão da dificuldade, sendo adicionadas novas áreas e terrenos mais difíceis.
A plataforma Webots-Erebus foi selecionada para esta prova após vários testes com equipas volutárias em ambiente de workshop. A plataforma foi melhorada, e foi realizada uma competição virtual em outubro de 2020. Durante o evento RoboCup Internacional no ano de 2021, foi levada a cabo outra competição de demonstração, num formato semelhante à anterior de outubro. O formato da prova em 2022 será definida brevemente pela RoboCup, pelo que deverão estar atentos às atualizações no site oficial.
Responsáveis
Roberto Figueiredo – Universidade de Aveiro | robertofigueiredo2000@gmail.com
A prova RobotFactory Lite é baseada nas regras da prova RobotAtFactory 4.0, com algumas simplificações, nomeadamente ao nível da tecnologia de localização do robô.
Enquanto que na prova original o robô tem de se localizar com base em marcadores, nesta versão o robô fá-lo utilizando as linhas colocadas no chão do seu percurso. Para transportar as caixas, o robô usa um eletroíman que atrai a caixa, levando-a para onde for necessário.
O piso é composto por uma impressão em duas folhas A0, onde as linhas pretas em fundo branco servem para localização do robô. O layout é plano, não havendo desníveis em toda a prova.
Na primeira manga, de igual modo à prova 4.0, é necessário deslocar as caixas entre o armazém de partida e o armazém de chegada. Na segunda manga algumas caixas deverão passar pelas máquinas de processamento e na terceira manga algumas caixas terão de passar por duas máquinas de processamento. O objetivo será transportar o maior número de caixas possível no menor tempo.
Nesta edição, as diferentes caixas são indicadas ao robô por um comando de infra-vermelho. Para mais informação consultar o documento de adaptação da prova aqui:
Na versão Rookie, é destinada aos juniores na qual as três mangas são simplificadas.
Enquanto nenhuma equipa conseguir efetuar por completo uma manga, a próxima manga mantém o nível de dificuldade.
Responsáveis
José Lima – INESC TEC/CeDRI/IPB | jllima@ipb.pt
Paulo Costa – INESC TEC/FEUP | paco@fe.up.pt
Vítor Pinto – FEUP/SYSTEC – DIGI2 | vitorpinto@fe.up.pt