COMPETIÇÕES MAJOR
As competições robóticas destinam-se a promover o espírito inovador, empreendedor nas crianças e jovens através de métodos ativos de ensino, assim como a aquisição de competências transversais, divulgando também esta área junto do publico em geral.
O objetivo do concurso Robô Dragster é promover a robótica e a educação na área da engenharia, num quadro de competição baseada em princípios de fair play. Adicionalmente pretende-se que seja fácil e barata a criação das pistas de competição, de forma a que seja possível a implementação desta competição mesmo em instituições com menos recursos. A competição é aberta a participantes de instituições de ensino superior, de escolas básicas e secundárias e a participantes que se inscrevam a título individual.
Responsáveis
Manuel Silva – Instituto Superior de Engenharia do Porto | mss@isep.ipp.pt
O FreeBots é uma competição que pretende desafiar a comunidade de investigação e desenvolvimento, a nível mundial, a apresentar os seus resultados de investigação, sob a forma de uma apresentação técnica e de uma demonstração pública. O âmbito das demonstrações abrange robôs físicos (um ou mais), móveis ou não, terrestres, aquáticos ou aéreos.
Cada demonstração será avaliada por um júri, composto por personalidades com uma forte ligação à robótica, relativamente à sua: qualidade técnico-científica, potencial de aplicação, a capacidade de apresentar a solução ao público, e a qualidade e o sucesso da demonstração. A equipa com a classificação mais elevada será declarada vencedora da competição.
As regras de participação foram adaptadas das publicadas oficialmente em http://rm.isr.ist.utl.pt/documents/62 e de acordo com o descrito abaixo para FNR’2022.
Regras
Durante a competição, cada equipa tem que:
(1) Efetuar uma apresentação técnica (20 min) do seu projeto, incluindo um vídeo de demonstração e responder a perguntas técnicas do júri;
(2) Efetuar uma apresentação não-técnica curta em conjunto com uma demonstração pública (30 min), respondendo simultaneamente a desafios lançados pelo júri/público.
Avaliação
A avaliação efetuada pelo júri nas duas etapas deve seguir os seguintes critérios:
- Qualidade técnico-científica da proposta, avaliada com base na apresentação técnica para o júri. Ponderação = 30%
- Potencial de aplicação, avaliado com base no desempenho global da equipa. Ponderação = 20%
- Capacidade de apresentar a solução ao público, avaliada com base na forma da apresentação não-técnica realizada pela equipa. Ponderação = 20%
- Qualidade e sucesso da demonstração, avaliada com base na demonstração pública. Ponderação = 30%
Responsáveis
Brígida Mónica Faria – Instituto Politécnico do Porto | monica.faria@ess.ipp.pt
Cláudia Rocha – INESC TEC | claudia.d.rocha@inesctec.pt
A liga RoboCup@Home tem como objetivo desenvolver tecnologia para robôs de serviços e de assistência pessoal para futuras aplicações domésticas de elevada relevância. Um conjunto de testes de referência é usado para avaliar as capacidades e o desempenho dos robôs num ambiente doméstico real não estruturado. O foco recai sobre os seguintes domínios, não estando limitado a estes: Interação e Cooperação Homem-Robô, Navegação e Mapeamento em Ambientes Dinâmicos, Visão por Computador e Reconhecimento de Objetos sob condições de luz natural, Manipulação de Objetos, Comportamentos Adaptativos, Integração de Comportamentos, Ambientes Inteligentes, Padronização e Integração de Sistemas.
Nota: Esta competição terá apenas uma arena. No entanto a participação está aberta a equipas das três subligas (DSPL, OPL, SSPL).
Responsáveis
Tiago Ribeiro – Laboratory of Automation and Robotics (LAR) – Universidade do Minho | tiagoribeiro80@gmail.com
A competição de simulação 3D aumenta o realismo da simulação de ambiente simulado usado em outras ligas, adicionando uma dimensão extra e física mais complexos. Em 2009, o objetivo da competição de simulação em 3D foi deslocado do projeto de comportamentos estratégicos de jogar futebol para o controle de baixo nível de robôs humanóides e criação de comportamentos básicos como andar, chutar, girar e em pé, entre outros. Neste campeonato simulado Duas equipas de robôs autónomos humanoides joga um jogo de futebol em 3 dimensões.
As regras da Simulação 3D serão as mesmas usadas no RoboCup 2022
Responsáveis
Luís Paulo Reis – Faculdade Engenharia da Universidade do Porto | lpreis@fe.up.pt
Nuno Lau – Universidade de Aveiro | nunolau@ua.pt
O objetivo da competição Manipuladores Robóticos Industriais é promover a robótica e a educação na área da robótica de manipulação, num quadro de competição baseada em princípios de fair play. Adicionalmente pretende-se que seja uma competição numa área onde as competições são escassas, e que seja possível de ser implementada recorrendo quer a simuladores, de forma a que seja possível a implementação desta competição mesmo em instituições com menos recursos, quer com equipamentos reais. A competição é aberta a participantes de instituições de ensino superior, de escolas secundárias e profissionais e a participantes que se inscrevam a título individual. Esta competição conta com o apoio de diversas empresas que comercializam robôs manipuladores e dispõem de software de simulação para os seus robôs. À data, as empresas que manifestaram disponibilidade para colaborar com a SPR na realização desta prova são as seguintes (listadas por ordem alfabética):
– ABB Portugal (robôs ABB)
– FANUC Iberia (robôs FANUC)
– F. Fonseca (robôs TM e Mitsubishi)
– KUKA Ibéria S.A. (robôs KUKA)
– Universal Robots Spain S.L (robôs Universal Robots)
Desafio para a Prova dos Manipuladores Robóticos Industriais
Responsáveis
Manuel Silva – Instituto Superior de Engenharia do Porto | mss@isep.ipp.pt
A prova RobotFactory Lite é baseada nas regras da prova RobotAtFactory 4.0, com algumas simplificações, nomeadamente ao nível da tecnologia de localização do robô.
Enquanto que na prova original o robô tem de se localizar com base em marcadores, nesta versão o robô fá-lo utilizando as linhas colocadas no chão do seu percurso. Para transportar as caixas, o robô usa um eletroíman que atrai a caixa, levando-a para onde for necessário.
O piso é composto por uma impressão em duas folhas A0, onde as linhas pretas em fundo branco servem para localização do robô. O layout é plano, não havendo desníveis em toda a prova.
Na primeira manga, de igual modo à prova 4.0, é necessário deslocar as caixas entre o armazém de partida e o armazém de chegada. Na segunda manga algumas caixas deverão passar pelas máquinas de processamento e na terceira manga algumas caixas terão de passar por duas máquinas de processamento. O objetivo será transportar o maior número de caixas possível no menor tempo.
Para mais informação consultar o documento de adaptação da prova aqui:
Na versão Rookie, é destinada aos juniores na qual as três mangas são simplificadas:
Enquanto nenhuma equipa conseguir efetuar por completo uma manga, a próxima manga mantém o nível de dificuldade.
Responsáveis
José Lima – INESC TEC/CeDRI/IPB | jllima@ipb.pt
Paulo Costa – INESC TEC/FEUP | paco@fe.up.pt
Vítor Pinto – FEUP/SYSTEC – DIGI2 | vitorpinto@fe.up.pt
A prova RobotAtFactory 4.0 é baseada nas regras do extinto RobotAtFactory, com algumas alterações, nomeadamente ao nível da tecnologia de localização do robô e de transportar as caixas.
Enquanto que na prova que lhe dá origem, o robô tinha de pegar na caixa de uma forma de empilhador, nesta versão o robô fá-lo recorrendo a um eletroíman que atrai a caixa, transportando-a para onde for necessário. Para além disso, na prova original, o robô podia-se localizar pelas linhas no chão, sendo que na atual versão 4.0 tem de se localizar com base em marcadores colocados no chão (ArUco markers), ou refletores colocados nos cantos da pista.
O piso é composto por uma impressão em duas folhas A0, o layout é plano, não havendo desníveis em toda a prova.
Na primeira manga, é necessário deslocar as caixas entre o armazém de partida e o armazém de chegada. Na segunda manga algumas caixas deverão passar pelas máquinas de processamento e na terceira manga algumas caixas terão de passar por duas máquinas de processamento. O objetivo será transportar o maior número de caixas possível no menor tempo.
Nesta edição, as diferentes caixas podem ser reconhecidas pelo robô através da informação enviada por Wi-Fi. Para mais informação consultar o documento de adaptação da prova aqui:
Responsáveis
José Lima – INESC TEC/CeDRI/IPB | jllima@ipb.pt
Paulo Costa – INESC TEC/FEUP | paco@fe.up.pt
Vítor Pinto – FEUP/SYSTEC – DIGI2 | vitorpinto@fe.up.pt